Fortes chuvas sazonais, após a pior seca em quatro décadas, resultaram em inundações no Quênia, causando a morte de 120 pessoas e forçando quase 90 mil famílias a deixarem suas casas. As áreas mais afetadas incluem Tana River, Garissa, Wajir e Mandera. Autoridades alertam para a continuidade das chuvas até janeiro de 2024. As mudanças climáticas intensificam eventos extremos, levando líderes africanos a propor medidas financeiras globais contra as mudanças climáticas.
As consequências das enchentes no Quênia são devastadoras, com milhares de casas destruídas, terras agrícolas submersas e dezenas de milhares de animais perdidos. Agências humanitárias relatam a grave situação, destacando o aumento do deslocamento de centenas de milhares de pessoas na África Oriental, incluindo 700 mil na Somália. O governo queniano apela à evacuação ao longo dos rios, enquanto monitora de perto grandes barragens, como a Central Hidrelétrica de Kiambere, buscando mitigar o impacto das inundações.
Enquanto o Quênia lida com essa crise, a previsão do Departamento Meteorológico indica que as fortes chuvas persistirão, aprofundando a urgência das ações de resposta. Essa tragédia destaca não apenas os desafios imediatos enfrentados pela população, mas também ressalta a necessidade global de abordar as mudanças climáticas e implementar medidas sustentáveis para prevenir futuras catástrofes desse tipo.
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