Inflação em alta: como isso afeta o seu bolso?
- Jefferson Alionco
- 25 de nov. de 2023
- 2 min de leitura
A inflação está em alta em diversos países, incluindo o Brasil. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou em 10,61% em 2022, o maior índice desde 2003.
A inflação é um fenômeno econômico que ocorre quando os preços de bens e serviços aumentam de forma generalizada. Isso significa que o poder de compra das pessoas diminui, pois elas precisam gastar mais dinheiro para comprar os mesmos produtos e serviços.
Há diversos fatores que podem contribuir para a inflação, como:
Aumento da demanda: quando a demanda por um produto ou serviço aumenta, os preços desse produto ou serviço também aumentam. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como crescimento econômico, aumento da população ou mudanças nos hábitos de consumo.
Aumento dos custos de produção: quando os custos de produção aumentam, os preços dos produtos e serviços também aumentam. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como aumento dos preços das matérias-primas, aumento dos salários ou aumento dos impostos.
Expectativas de inflação: as expectativas de inflação também podem contribuir para a inflação. Quando as pessoas esperam que a inflação aumente, elas tendem a comprar mais produtos e serviços agora, antes que os preços aumentem ainda mais. Isso aumenta a demanda e, consequentemente, os preços.

A inflação em alta tem diversos impactos negativos na economia, como:
Redução do poder de compra: como os preços aumentam, as pessoas precisam gastar mais dinheiro para comprar os mesmos produtos e serviços. Isso pode levar a uma redução no consumo e, consequentemente, no crescimento econômico.
Aumento da desigualdade: a inflação em alta prejudica principalmente as pessoas de baixa renda, que têm menos recursos para se proteger do aumento dos preços.
Instabilidade econômica: a inflação em alta pode levar a uma instabilidade econômica, com aumento da incerteza e da volatilidade dos mercados.
No Brasil, a inflação em alta está afetando o bolso das pessoas de diversas maneiras. Os preços de alimentos, combustíveis, energia elétrica e outros produtos e serviços essenciais estão aumentando, o que está levando a uma redução do poder de compra das famílias.
Para combater a inflação, o Banco Central do Brasil (BCB) tem aumentado a taxa básica de juros (Selic). A Selic é a taxa de juros que o BCB cobra dos bancos comerciais. Quando a Selic aumenta, os bancos comerciais também aumentam as taxas de juros que cobram dos clientes. Isso torna mais caro o crédito, o que deve reduzir a demanda e, consequentemente, os preços.
O BCB também está adotando outras medidas para combater a inflação, como:
Aumento da transparência das informações econômicas: o BCB está divulgando mais informações sobre a economia, para que as pessoas possam entender melhor os fatores que estão contribuindo para a inflação.
Melhoria da governança fiscal: o BCB está trabalhando com o governo para melhorar a governança fiscal, o que deve ajudar a reduzir os riscos fiscais e, consequentemente, a inflação.
Ainda é cedo para dizer se as medidas adotadas pelo BCB serão suficientes para conter a inflação. No entanto, é importante que as pessoas estejam informadas sobre os impactos da inflação e sobre as medidas que estão sendo tomadas para combatê-la.
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