O pagamento do décimo terceiro salário aos trabalhadores brasileiros está prestes a injetar expressivos R$ 291 bilhões na economia do país, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse montante representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e será destinado aos trabalhadores do mercado formal, incluindo empregados domésticos.
Os beneficiários da Previdência Social, aposentados e pensionistas da União, dos estados e municípios também serão contemplados com esse benefício. No total, cerca de 87,7 milhões de brasileiros serão agraciados com esse rendimento adicional, com uma estimativa média de R$ 3.057 por trabalhador.
Do total de beneficiados, 69,2% são trabalhadores do mercado formal, enquanto 37,5% correspondem a aposentados e pensionistas da Previdência Social. A distribuição do montante prevê que aproximadamente R$ 201,6 bilhões, ou 69% do total, irão para os empregados formais, incluindo trabalhadores domésticos.
Setorialmente, os dados revelam que os assalariados formais dos setores público e privado, excluindo os empregados domésticos, devem receber cerca de R$ 199 bilhões, sendo 62,5% destinados aos trabalhadores do setor de serviços, que engloba a administração pública.
No que diz respeito à distribuição regional, a região Sudeste lidera com 50% do 13º salário, seguida pelo Sul com 17% e o Nordeste com 15,7%. As regiões Centro-Oeste e Norte recebem 8,8% e 5%, respectivamente.
O estudo também aponta que a maior parcela individual do 13º será paga no Distrito Federal, com um valor médio de R$ 5.400, enquanto os estados do Maranhão e Piauí terão os menores valores médios, com R$ 2.087 e R$ 2.091, respectivamente.
Essa injeção financeira não apenas beneficia os trabalhadores, mas também tem um impacto significativo na dinâmica econômica do país, estimulando o consumo e contribuindo para o aquecimento de diversos setores.
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