No domingo, 3 de dezembro de 2023, a população da Venezuela participou de um referendo que aprovou medidas que podem resultar na anexação de parte do território da Guiana. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a aprovação por meio de suas redes sociais, celebrando o que chamou de "grande vitória do povo da Venezuela".
As cinco perguntas do referendo foram aprovadas com mais de 95% de aprovação, conforme relatado pela autoridade eleitoral do país. No entanto, é importante observar que a Corte Internacional de Justiça já havia decidido anteriormente que a Venezuela não pode anexar parte da Guiana. A corte proibiu a Venezuela de tomar medidas que pudessem alterar o status quo na região.
Os eleitores rejeitaram a jurisdição da Corte Internacional de Justiça na longa disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana e expressaram apoio à criação de um novo Estado na região de Essequibo. Essa decisão contraria as diretrizes da Corte Internacional, que proibiu a Venezuela de prosseguir com qualquer medida unilateral.
Lula, ex-presidente do Brasil, pediu bom senso à Venezuela e à Guiana em relação ao referendo, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa decisão controversa.
A situação levanta preocupações sobre a estabilidade na região, com a possibilidade de conflitos e desafios diplomáticos no horizonte. A comunidade internacional, incluindo a Corte Internacional de Justiça, terá que lidar com as implicações dessa decisão e buscar soluções para a disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana.
Essa aprovação em referendo representa um desenvolvimento significativo nas relações geopolíticas da América do Sul e destaca a necessidade de diálogo e mediação para evitar possíveis conflitos na região.
Este é um acontecimento em evolução, e a comunidade internacional estará atenta aos próximos passos da Venezuela e da Guiana, enquanto líderes e organizações buscam maneiras de abordar e resolver essa disputa territorial complexa.
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